“TO TRANQUILA, ESTOU COM MEUS EXAMES INDETECTÁVEIS”: as relações afetivo-sexuais de mulheres jovens vivendo com HIV com carga viral indetectável
Palavras-chave:
HIV/aids, mulheres jovens, carga viral indetectável.Resumo
Neste artigo, discutimos de que modo o discurso biomédico sobre carga viral indetectável (re)organiza as trajetórias afetivas e sexuais de mulheres jovens vivendo com HIV. Para tal, realizamos entrevistas semiestruturadas com cinco mulheres jovens vivendo com HIV/aids, com idade entre 18 e 30 anos, tanto pela internet, como em um serviço de saúde especializado (SAE) em Salvador-Ba, no período entre 2015 e 2017. Nesse período, interações online aconteceram através do Whatsapp e Facebook. As jovens vivenciam a necessidade de negociar o prazer e a prevenção. Posicionam-se como sujeitos de "risco" e adotam a noção de carga viral indetectável como forma de sentirem-se seguras na prevenção. Os novos discursos biomédicos são incorporados em seus cotidianos e sentimentos de medo, rejeição e a “possibilidade” de “perigo” para o outro (soronegativo) contribuem para a reorganização de suas vidas e de seus relacionamentos.
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