“Crianças” e “Adolescentes” trans. A construção de categorias entre profissionais de saúde

Autores

Palavras-chave:

transexualidade, transgênero, cuidado, criança, adolescente, saúde coletiva.

Resumo

Este artigo tem por objetivo descrever e discutir os significados e concepções atribuídos por um grupo de profissionais de saúde às categorias “crianças” e “adolescentes” trans e sua relação com as práticas de cuidado por eles realizadas, privilegiando uma abordagem sociocultural sobre o cuidado. Baseia-se em uma pesquisa de abordagem etnográfica que incluiu a realização de entrevistas em profundidade com profissionais de saúde que atuam ou já atuaram em serviços especializados no atendimento de crianças e adolescentes trans e seus familiares, localizados no Estado de São Paulo. Os resultados apontam como as definições
dos profissionais sobrepõem critérios biomédicos e concepções socioculturais de gênero, revelando impasses e controvérsias implicadas na avaliação diagnóstica da identidade de gênero de crianças e adolescentes em termos de fixidez e permanência.

Biografia do Autor

Júlia Clara de Pontes, Universidade de São Paulo (USP)

Bacharela em Psicologia (Universidade Federal de São Paulo). Discente no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). 

Cristiane Gonçalves da Silva, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Instituto de Saúde e Sociedade do campus Baixada Santista, Departamento Políticas Públicas e Saúde Coletiva.

Eunice Nakamura, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Instituto de Saúde e Sociedade do campus Baixada Santista, Departamento Políticas Públicas e Saúde Coletiva.

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Publicado

2020-09-17

Edição

Seção

Artigos