“Eu tento não me esconder, nunca”: estratégias utilizadas pelos profissionais gays e lésbicas para minimizar os estigmas sexuais nos espaços de trabalho

Autores

Palavras-chave:

teoria do estigma, estigma sexual, gays, lésbicas, espaços de trabalho.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar as estratégias utilizadas por gays e lésbicas para evitar ou minimizar o estigma nos espaços de trabalho. Para tanto, baseia-se no conceito de estigma proposto por Goffman (1988). O método adotado foi o estudo de caso único. Foram realizadas entrevistas em 12 empresas localizadas no estado de São Paulo, Brasil. Ao todo, 15 profissionais foram entrevistados. A técnica de coleta de dados utilizada foi entrevista semiestruturada individual. Os resultados indicam que gays e lésbicas utilizam principalmente estratégias de acobertamento do estigma sexual. Eles preferem revelar a sua homossexualidade e lidar com as tensões geradas nas interações sociais, ao invés de ocultar tal informação. As estratégias encontradas foram: sinalização (deslizes intencionais); normalização (negam a existência do estigma sexual); e diferenciação (assumem a diferença e lutam contra o estigma sexual).

Biografia do Autor

Camila Veloso Antunes, PUC Minas

Bolsista FAPEMIG no curso de mestrado do PPGA da PUC Minas

Fernanda Versiani, Centro Universitário Unihorizontes

Bolsista CAPES de pós-doutorado

Doutora pelo PPGA da PUC Minas

Carolina Mota-Santos, PUC Minas

Professora do PPGA da PUC Minas

Antonio Carvalho Neto, PUC Minas

Professor do PPGA da PUC Minas

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Publicado

2021-06-29

Edição

Seção

Artigos