A crítica de Husserl à teoria do juízo de Brentano e seu papel na formulação da primeira teoria fenomenológica da intencionalidade

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DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2020.42553

Resumen

O objetivo deste artigo é apresentar de que modo os conceitos fundamentais da teoria da intencionalidade de Husserl se originam de sua crítica à primeira doutrina do juízo de Brentano. Para tanto, iniciamos com uma breve súmula das doutrinas clássicas e modernas de juízo, de modo a oferecer o contexto geral da discussão. Em seguida, realizamos uma reconstrução da doutrina de Brentano, cujo cerne é a compreensão do juízo como tomada de posição em relação a um estado de coisas essencialmente simples. Apresentamos, então, a crítica de Husserl na 5ª Investigação Lógica a todos os pontos da doutrina brentaniana e o resultado positivo de tal crítica, nomeadamente a gênese do conceito de ato objetivante a partir do resgate do caráter essencialmente sintético do juízo e a reconfiguração fenomenológica da relação subjetividade-mundo. Concluímos indicando a importância dessa desconstrução de Brentano para a formulação do problema geral das Investigações Lógicas.

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Biografía del autor/a

Daniel Peluso Guilhermino, Universidade de São Paulo

Doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo.

Publicado

2020-07-01

Cómo citar

GUILHERMINO, Daniel Peluso. A crítica de Husserl à teoria do juízo de Brentano e seu papel na formulação da primeira teoria fenomenológica da intencionalidade. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 102–119, 2020. DOI: 10.12957/ek.2020.42553. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/42553. Acesso em: 9 may. 2025.