Refúgios solitários: percursos filosóficos para viver a quarentena

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2021.54713

Palabras clave:

Ética, Filosofia, Natureza, Pandemia, Potência.

Resumen

O texto em questão é uma reflexão que faço sobre formas de nos potencializarmos nesse momento adverso da pandemia COVID-19; mais especificamente, em como bem viver na quarentena a partir da ajuda do pensamento de alguns filósofos apresentados. Realizamos quatro etapas ou movimentos que acredito serem fundamentais para essa proposta, tendo em vista que a filosofia é um saber que, essencialmente, pode nos levar ao exercício espiritual de autoconhecimento e autoaprimoramento de si, e, como fruto, a um adequado trato das adversidades e bem viver. Ambas as quatro sessões tratam desse exercício gradual que envolve a partida de um trato de nossa subjetividade, a relação do eu consigo mesmo; posteriormente, ao trato do eu com o outro e, por fim, a uma compreensão da vida a partir de uma visão holística do mundo que nos leva a concluir sobre como a consciência da pequenez humana diante da Natureza e sua majestade é algo fundamental para melhor lidarmos com os problemas e fatos que estão para além de nossa vontade.

Biografía del autor/a

Arthur Siebra Barreto, Universidade Federal do Ceará

Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestrando no programa de pós graduação em filosofia da UFC (Ética e Filosofia Política) com a seguinte pesquisa: "Natureza e Modo de Vida no Cinismo Antigo". Possui interesse, atuando em temáticas como Filosofia Antiga, Ética, Estética, Natureza, Amor, Vida e Morte, sob a perspectiva da filosofia enquanto contribuinte à sabedoria e modos de vida. Realiza pesquisas com ênfase em Filosofia Greco-Romana (cinismo, epicurismo, estoicismo e pirronismo) e em autores esporádicos como Espinosa, Ludwig Feuerbach e Henry David Thoreau.

Publicado

2021-03-11

Cómo citar

Barreto, A. S. (2021). Refúgios solitários: percursos filosóficos para viver a quarentena. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 10(1), 338–354. https://doi.org/10.12957/ek.2021.54713