Tempo e liberdade na filosofia bergsoniana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2020.49448

Palabras clave:

Tempo, Espaço, Duração, Metafísica

Resumen

Nossa intenção com este artigo é analisar o modo como Bergson construiu uma crítica contumaz ao tempo da mecânica em contraposição ao tempo da experiência concreta. No seu Ensaio sobre os dados imediatos da consciência Bergson mostra como o tempo da mecânica é um tempo especializado (medir o tempo equivale a controlar que o movimento de um objeto em um espaço coincida com o movimento dos ponteiros dentro do espaço que é o quadrante do relógio). Bem diferente é o tempo da experiência concreta: se a espacialidade é a característica das coisas, a duração é a característica da consciência. A consciência capta imediatamente o tempo como duração. E duração quer dizer que o eu vive o presente com a memória do passado e a antecipação do futuro. Nesse sentido, veremos como Bergson liga à ideia de duração, como característica fundamental da consciência, sua defesa da liberdade e sua crítica ao determinismo, quando este presume poder explicar a vida da consciência.

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Publicado

2020-10-31

Cómo citar

FERREIRA, Rildo da Luz. Tempo e liberdade na filosofia bergsoniana. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 292–309, 2020. DOI: 10.12957/ek.2020.49448. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/49448. Acesso em: 2 may. 2025.