A Maquinação Virtual: da subjetividade egoica à subjetividade incondicionada da técnica moderna

Authors

  • André Sendra de Assis Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2017.33509

Abstract

O presente trabalho discute o processo paulatino da virtualização do mundo a partir da exposição de Martin Heidegger sobre a era da técnica moderna. Para tanto, será acompanhado o trabalho do filósofo na descrição dos elementos fundamentais do pensamento moderno, a saber, o advento da subjetividade egoica e o posicionamento do mundo como pura representabilidade do sujeito, até o momento no qual ocorre a autonomização de tal esquema posicionador, para além do sujeito e do objeto, de modo a instituir o caráter essencial do mundo contemporâneo: a subjetividade incondicionada.  Acompanhando este processo, o trabalho visa trazer à tona a determinação específica de um mundo no qual tudo vira nada e, consequentemente, tudo se torna passível de ser produzido pela maquinação (Machenschaft). Neste ponto, a ciência cibernética ocupa um lugar central, pois é a partir dela que pode ocorrer, às últimas consequências, a produção de um mundo virtual.

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Author Biography

André Sendra de Assis, Universidade de São Paulo - USP

Doutorando em Psicologia Clínica - Universidade de São Paulo (USP)

Published

2018-05-23

How to Cite

SENDRA DE ASSIS, André. A Maquinação Virtual: da subjetividade egoica à subjetividade incondicionada da técnica moderna. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 192–205, 2018. DOI: 10.12957/ek.2017.33509. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/33509. Acesso em: 1 may. 2025.