Fragmentação, velocidade e dominação: corporeidade e violência na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2022.70266Palavras-chave:
Fragmento, corporeidade, velocidade, violência, fenomenologia.Resumo
O presente texto retoma uma pergunta clássica a partir de um outro horizonte de formulação da pergunta. Partindo de uma perspectiva fenomenológica, hermenêutica e existencial sobre o tema da corporeidade, o que procuramos fazer é antes de tudo acompanhar os dilemas trazidos pela distinção fenomenológica entre corpo vivo (Leib) e corpo físico (Körper), pelo acento hermenêutico no caráter histórico dos modos de organização da corporeidade, assim como pela tentativa da filosofia da existência de pensar o corpo sempre a partir dos modos constelacionais de sua realização pontual. Depois de realizar tal acompanhamento reconstrutivo do problema em suas três dimensões expostas por mim por mim fundamentais, aplicam-se os resultados dessa primeira parte ao problema do corpo na contemporaneidade, à relação entre corpo e fragmentariedade. Dessa aplicação surge o impasse do existir contemporâneo: diante da fragmentação, velocidade e dominação produzidas pelo niilismo, o corpo contemporâneo precisa aprender a ser todo fragmento.Downloads
Publicado
2023-05-22
Como Citar
Casanova, M. A. dos S. (2023). Fragmentação, velocidade e dominação: corporeidade e violência na contemporaneidade. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 11(2), 73–95. https://doi.org/10.12957/ek.2022.70266
Edição
Seção
Dossiê