O homem entediado: niilismo e técnica no pensamento de Martin Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2012.3824Resumo
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2012.3824O presente artigo é fruto da lisonjeira tarefa de homenagear Benedito Nunes, este que foi durante todo o tempo um verdadeiro desbravador de caminhos para todos nós. Seguir por estes caminhos, levar adiante os questionamentos feitos por Benedito, seguir a possibilidade de tomar a filosofia de Martin Heidegger em sua inteireza e fazer dela um horizonte de articulação possível para a vida do próprio pensar, são os objetivos que guiam o presente ensaio. Assim pretendemos questionar a essência do acontecimento do tempo que é o nosso, nitidamente marcado por fenômenos que obtêm papel central na obra de Heidegger e que são exemplarmente discutidos por Benedito Nunes em seus diversos ensaios, conferências, livros, críticas e intervenções: o niilismo, a técnica e o tédio profundo, tonalidade afetiva fundamental de nosso filosofar atual. Nosso confronto com a filosofia de Nietzsche é imprescindível na tentativa de interpelar tais fenômenos, assim como o foi para o próprio Heidegger e para Benedito Nunes, a quem este texto é dedicado, com o respeito às preciosas contribuições e o reconhecimento da vida filosófica que construiu com a coerência inflexível de todo o seu destino pessoal autêntico.Downloads
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Publicado
2012-09-18
Como Citar
CASANOVA, Marco Antonio dos Santos. O homem entediado: niilismo e técnica no pensamento de Martin Heidegger. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, 2012. DOI: 10.12957/ek.2012.3824. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/3824. Acesso em: 25 maio. 2025.