Noema, Idealismo e Metafísica na Fenomenologia de Husserl

Autores

  • Allan Josué Vieira Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2017.28789

Resumo

O presente estudo se propõe abordar o estatuto do idealismo transcendental-fenomenológico de Husserl em sua relação com possíveis implicações metafísicas (ou a ausência destas). Para tanto, procuraremos situar o debate a partir de dois famosos artigos de Harrison Hall (1982; 1989) que apresentam a tese de que o idealismo de Husserl é metafisicamente neutro, e que mesmo o uso da expressão ‘idealismo’ seria potencialmente enganadora. A fim de discutir esta interpretação, colocaremos sob escrutínio o conceito husserliano de noema, visto que é sob a chancela de uma determinada concepção desta noção que a leitura de Hall é desenvolvida. O resultado alcançado será o de que há uma ambiguidade na resposta à pergunta sobre o caráter metafísico do idealismo husserliano, o que faz com que certo sentido de ‘metafísica’ seja abandonado por Husserl; mas, como o filósofo assinala nas Meditações cartesianas, não há a denegação de toda e qualquer metafísica. É a este respeito que procuraremos, por meio da investigação do conceito de noema, alcançar maior clareza.

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Biografia do Autor

Allan Josué Vieira, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado (UFFS), mestre (UFSC) e doutorando (UFSC) em Filosofia.

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Publicado

2018-05-23

Como Citar

VIEIRA, Allan Josué. Noema, Idealismo e Metafísica na Fenomenologia de Husserl. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 69–96, 2018. DOI: 10.12957/ek.2017.28789. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/28789. Acesso em: 23 mar. 2025.