PRODUTOS DO INTEMPERISMO E AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE DETERIORAÇÃO EM ROCHAS ORNAMENTAIS DA FORTALEZA DE SANTA CRUZ (NITERÓI, RJ)

Autores

  • André Luiz Carvalho da Silva Professor Adjunto do Departamento de Geografia, UERJ-SG
  • Maria Augusta Martins da Silva Professora associada do departamento de geologia da Universidade Federal Fluminense
  • José Antônio Baptista Neto Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense
  • Bernard Smith Geography School da Queen’s University, Irlanda do Norte, Reino Unido – BT7 1NN
  • John Mc Alister Geography School da Queen’s University, Irlanda do Norte, Reino Unido – BT7 1NN

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2012.5084

Resumo

DOI 10.12957/tamoios.2012.5084

RESUMO A Fortaleza de Santa Cruz, magnífico exemplo da arquitetura dos tempos da chegada dos europeus ao nosso continente, começou a ser construída por volta de 1555 na entrada da Baía de Guanabara (Niterói, RJ) com blocos de gnaisse facoidal local. De modo geral, rochas empregadas em construções em ambientes litorâneos e urbanos são expostas ao sal marinho, bem como, aos poluentes CO2, S e N e, em decorrência disso, os processos relacionados ao intemperismo podem causar danos consideráveis a essas construções. Na Fortaleza de Santa Cruz foram identificados diversos tipos de crostas (negra, de sal, orgânica, “flowstones”) e estalactites como produtos do intemperismo. A intensidade dos processos é diferente nos três pavimentos que compõem a Fortaleza, levando a níveis distintos de deterioração dos blocos de rocha, em função da circulação, teor de umidade e de sal no ar em cada pavimento.
Palavras-chaves: intemperismo; rochas ornamentais; crosta negra; dissolução.

ABSTRACT The Santa Cruz Fort, a magnificent example of architecture at the time of arrival of the Europeans to our continent, began to be constructed at about 1555 at the entrance of the Guanabara Bay (Niterói, RJ) with local blocks of augen gnaiss. In general, rocks employed in constructions in coastal and urban environments are exposed to sea derived salts and pollutants such as CO2, S and N and, as consequence of that, weathering related processes can cause considerable damage to these constructions. In the Santa Cruz Fort, various types of crusts (black, salt, organic, flowstones) and stalactites have been identified as weathering products. The intensity of such processes is different in the Fort’s three main floors and that leads to distinct deteriorations levels of the blocks of rock in each floor, a function of air circulation, humidity and salt content.
Keywords: Weathering; building stones; black crust; dissolution.

 

Biografia do Autor

André Luiz Carvalho da Silva, Professor Adjunto do Departamento de Geografia, UERJ-SG

Doutor em Geologia e Geofísica Marinha pela Universidade Federal Fluminense (RJ)

Maria Augusta Martins da Silva, Professora associada do departamento de geologia da Universidade Federal Fluminense

Doutora em Geociências pela Columbia University (USA)

José Antônio Baptista Neto, Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense

Doutor em Geografia Física pela Queen’s University of Belfast (UK)

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Publicado

2012-12-23

Como Citar

Silva, A. L. C. da, Silva, M. A. M. da, Neto, J. A. B., Smith, B., & Alister, J. M. (2012). PRODUTOS DO INTEMPERISMO E AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE DETERIORAÇÃO EM ROCHAS ORNAMENTAIS DA FORTALEZA DE SANTA CRUZ (NITERÓI, RJ). Revista Tamoios, 8(2). https://doi.org/10.12957/tamoios.2012.5084

Edição

Seção

Artigos