O postal ilustrado da frente ao verso: imagens mais que reprodutíveis

Autores

  • Maria da Luz Correia

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2008.425

Palavras-chave:

reprodução, objectos culturais, imagem, sedução, consumo.

Resumo

Cruzando uma mensagem singular com uma outra massiva e reprodutível, o postal é ele próprio metáfora da problemática que suscita, a saber, a passagem dos objectos culturais do regime da “ocorrência única” ao regime da “ocorrência em massa” (Walter Benjamin). Objecto de consumo ao serviço das indústrias culturais (das artes plásticas ao turismo) e deflagrando ‘belas imagens’ desde o seu aparecimento, o postal é um instrumento exemplar da “estereotipia da sedução” (Pierre Klossowski).

Biografia do Autor

Maria da Luz Correia

Doutoranda do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho, Portugal) e do Centre d’Etude sur l’Actuel et la Quotidien (Université Paris Descartes, França) desde 2008, Bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia desde 2008 e membro do projecto de investigação “Os postais ilustrados: para uma sócio-semiótica da imagem e do imaginário”, a decorrer no CECS desde 2007 sob coordenação de Moisés de Lemos Martins.

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Publicado

2010-05-03

Como Citar

Correia, M. da L. (2010). O postal ilustrado da frente ao verso: imagens mais que reprodutíveis. Logos, 15(2 (2008), 117–126. https://doi.org/10.12957/logos.2008.425

Edição

Seção

Fluxo Continuo