PODEM AS LÉSBICAS FALAR? CHANACOMCHANA ENQUANTO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA E VISIBILIDADE.
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2023.79145Resumo
A inquietação a respeito da invisibilidade lésbica vem mobilizando diversas pesquisas que refutam o apagamento histórico delegado às produções de lesbianidades. Considerando então a heterossexualidade compulsória como um sistema estruturante da sociedade, falar sobre a existência e experiência lésbica representa uma contradição à ordem naturalizada da dominação masculina centrada no falo. Nesse sentido, os estudos de lesbianidades no Brasil apontam a atuação do Grupo de Ação Lésbico Feminista (Galf) como fundamental para a emergência da organização lésbica no país. Por esta razão, o presente artigo, que é um recorte de uma dissertação, visa fazer uma breve análise de alguns depoimentos e entrevistas presentes nos Boletins Chanacomchana (1981-1987) para evidenciar como esse material operou enquanto espaço de consciência, politização e ressignificação do que é ser lésbica.
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