PRECONCEITO EM FOCO NA SALA DE AULA: ENTRE O DEBATE O TRABALHO DE CAMPO
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2019.44741Palavras-chave:
Racismo institucional – Racismo Estrutural – Etnocentrismo – Ensino de HistóriaResumo
Eurocentrismo e ensino de História são duas instâncias que têm caminhado lado a lado ao longo da construção da disciplina nos livros didáticos e nas salas de aulas no Brasil. Ao valorizar a arte, a cultura e a história europeias enquanto fundadoras de nossa identidade, o currículo de História se tornou além de eurocêntrico, etnocêntrico. O conceito de etnocentrismo e seu resultado prático em uma sociedade que reproduz o racismo foi o foco de uma atividade didática que envolveu os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede privada de Niterói, Rio de Janeiro. O objetivo foi colocar em debate o preconceito racial através da discussão sobre racismo institucional e estrutural, envolvendo os alunos em um trabalho de campo em quatro lugares diferentes da cidade. O presente artigo pretende apresentar essa proposta didática, atuando como divulgador de uma atividade que pode ser reproduzida em outros ambientes escolares.
Referências
BITTENCOURT, Circe M. Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.
BIROLI, Flávia. Divisão Sexual do Trabalho e Democracia. In: DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 59, no 3, 2016. pp. 719 a 681.
BORTOLUCI, José Henrique. Para além das Múltiplas Modernidades: Eurocentrismo, Modernidade e as Sociedades Periféricas. In: PLURAL, Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, v. 16, n. 1, pp. 53-80, 2009.
DE ALMEIDA, Silvio Luiz. O que é racismo estrutural?. Belo Horizonte: Letramento, 2018.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2001.
MACHADO, Celso Júnior, BAZANINI, Roberto e MANTOVANI, Daielly Melina Nassif. O mito da democracia racial no mercado de trabalho: análise crítica da participação dos afrodescendentes nas empresas brasileiras. Revista Organizações & Sociedade - v. 25, n. 87, p. 632-655, out./dez. 2018 DOI 10.1590/1984-9250875 | ISSN Eletrônico – 1984.
MARTINEZ, Aldilson, LEME, Ricardo Carvalho. O trabalho de Campo como metodologia de Ensino de Geografia – o estudo de caso da Vila Malvima – Guaíra/ PR. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_adilson_martinez.pdf. Acesso em 30 de jun. 2019.
NAACP Legal Defense and Educational Fund, Inc “The significance of “The Doll test”. Disponível em https://www.naacpldf.org/ldf-celebrates-60th-anniversary-brown-v-board-education/significance-doll-test/ Acesso em 30 de jun. 2019
QUEIROZ, Bartolomeu Campos. Nascemos Livres. São Paulo: SM Editora, 2008.
ROBYN, Ingrid. Capitalismo, esquizofrenia e raça. O negro e o pensamento negro na modernidade ocidental. In: Topoi (Rio J.) vol.18 no.36 Rio de Janeiro Sept./Dec. 2017
ROCHA. Everardo Guimarães P. O que é etnocentrismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
KELLNER, Douglas. “Lendo imagens Criticamente: em direção a uma pedagogia pós-moderna”. In. Alienígena na sala de aula – uma introdução aos estudos culturais em educação SILVA, Tomaz Tadeu. (org) Autêntica. Belo Horizonte. 1999.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Revista Transversos concordam com os seguintes termos:
- Autores/as mantém os direitos autorais e concedem à Revista Transversos o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores/as têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores/as têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, com a finalidade de aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. Neste caso, você deverá fornecer o crédito apropriado e um link do repositório original.