FOTOGRAFIA E HISTÓRIA, A EXISTÊNCIA E O VESTÍGIO REMANESCENTE: CORPOS NEGROS DE MULHERES NO ‘TEATRO DE ENUNCIADOS’ DO BRASIL OITOCENTISTA

Autores

  • Maria Elizabeth Ribeiro Carneiro INHIS/UFU

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2015.19799

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2015.19799

Rever e refletir sobre fotografias, discursos e memórias construídas no Brasil oitocentista é o objetivo desta abordagem. Exercitar a descrição de imagens de corpos negros de mulheres é oportunidade para se problematizar marcas de sexo-gênero, raça-etnia e condição civil/servil que os localizam (e viabilizam) na sociedade. São marcas que os atrelam a seus destinos biológicos e à dinâmica da ordem escravocrata, possibilitam perceber sentidos historicamente construídos em traços e espessuras, e discutir molduras do pensamento. Problematizar fotografias de corpos negros no/do feminino no oitocentos é parte de um projeto de análise baseado em teorias feministas e na metodologia da “desconstrução”, tomada como exercício crítico da historiografia e da cultura, para buscar a reconstrução de objetos/sujeitos/subjetividades/discursos e outras histórias.

Biografia do Autor

Maria Elizabeth Ribeiro Carneiro, INHIS/UFU

Doutora em História pela Universidade de Brasília, Professora Adjunta do Instituto de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia INHIS / UFU, participa dos grupos de pesquisa GEFEM (Grupo de Estudos Feministas / Universidade de Brasília/UnB/DF), NEGUEM (Núcleo de Estudos de Gênero/Universidade Federal de Uberlândia/UFU/MG), e do LEDDES (Laboratório de Estudos das Diferenças e Desigualdades/Universidade Estadual do Rio de Janeiro/UERJ). mariaercarneiro@gmail.com

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Publicado

2015-12-15