TRABALHO, EDUCAÇÃO E POLITECNIA: ELEMENTOS DA EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
DOI:
https://doi.org/10.12957/tamoios.2013.8079Abstract
Neste artigo buscamos compreender a prática e a proposta de educação do MST que traz em uma de suas matrizes pedagógicas o princípio educativo do trabalho e que na sua concretização se aproxima da educação politécnica, defendida por Marx, revista por Gramsci na Escola Unitária e experimentada dentro de seus limites pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O ser humano se constitui como humano intervindo na natureza para resolver as suas necessidades e na medida em que vai criando ferramentas e aperfeiçoando sua intervenção modifica a natureza e se modifica a si mesmo, inclusive nos seu físico, no seu corpo, e desenvolvendo todas as suas possibilidades humanas (de criar, de projetar, produzir, intervir, modificar, transformar...) e ao mesmo tempo vai desenvolvendo outras relações e criando cultura e a vida em sociedade. O trabalho alienado pelo capital cria a monstruosidade, mas ao mesmo tempo não consegue tirar a capacidade humana de revolucionar esta situação, por isso é possível pensar uma educação da classe trabalhadora que contribua para o avanço de sua consciência de classe e de humanidade resgatada.
Palavras chave: Trabalho; Politecnia; Escola; Humanização.
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