GEOPROCESSAMENTO NA CONSTRUÇÃO DO ÍNDICE DE BEM-ESTAR SOCIAL (IBES)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2024.79539

Resumo

Áreas Verdes (AVs) geram benefícios à população. Por isso, para compreender sua distribuição em Rio Grande – RS, foi construído o Índice de Bem-Estar Social (IBES). Ele considera o número de residentes de uma localidade, a quantidade de AVs e sua tipologia. Com a identificação das AVs, pode-se calcular aquela mais próxima de um setor censitário urbano e o número de pessoas mais próximas de cada uma. Também, calculou-se o Índice de Áreas Verdes (IAV), razão entre m² de AVs da localidade e a população residente. Diferentemente, o IBES é o produto entre o IAV e o somatório da quantidade de AV de um determinado tipo, multiplicado pelo seu respectivo peso, definidos entre 1 e 5, em ordem de: área sem atrativos, com atrativos, de esportes, praça e misto. Assim, verificou-se que a AV mais próxima de residentes está menos distante de 9.780 pessoas e a praça é o tipo que está menos distante. O IBES permitiu constatar as localidades carentes de AVs e o número de habitantes atendidos por cada uma. Além de reconhecer as AVs que devem ser prioridade da gestão pública, pois a maioria das localidades possuem um IAV menor que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

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Biografia do Autor

Thaís Lima do Amaral, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Técnica em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Rio Grande. Graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). No IFRS, atuou como bolsista interna nos anos de 2019 e 2020/2021 no Programa de extensão Geosaúde. Durante os anos de 2021 e 2022 foi estagiária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio Grande, na Prefeitura Municipal do Rio Grande, exercendo a função de colaboradora no mesmo programa extensionista. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Ciências Exatas e da Terra.

Júlia Nyland do Amaral Ribeiro, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Graduada em Oceanologia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG, 2015), técnica em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) do campus Rio Grande (2014), mestra em Sensoriamento Remoto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2018) e doutora em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2023). Atualmente, sou professora substituta no curso Tecnólogo em Gestão Ambiental da FURG, integrante do Grupo de Pesquisa Gestão Marinha e Costeira Ecossistêmica (GMC-Eco) e do Grupo de Pesquisa em Conexões Sustentáveis (FURG). Além de ser pesquisadora nos projetos "Ventos de LIBRA Avaliação do Potencial Eólico do Bloco de Libra e de Alternativas de Provimento de Energia a partir da Fonte Eólica Offshore" e "e-COO - Cooperativismo de Plataforma: Inovação e Tecnologia social para o fortalecimento da agricultura familiar da Região geográfica imediata de Pelotas". Entre 2019 e 2021, estive no cargo de professora substituta no curso técnico em Geoprocessamento do IFRS campus Rio Grande. Além disso, atuo na área da Gestão com Base Ecossistêmica e Serviços Ecossistêmicos, por meio da aplicação de modelos ecossistêmicos, bem como em análises espaciais ao planejamento ambiental, com domínio em QGIS, ArcGIS, InVEST e Terrset, técnicas de sensoriamento remoto e processamento digital de imagens.

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Publicado

2024-07-22

Como Citar

LIMA DO AMARAL, Thaís; NYLAND DO AMARAL RIBEIRO, Júlia. GEOPROCESSAMENTO NA CONSTRUÇÃO DO ÍNDICE DE BEM-ESTAR SOCIAL (IBES). Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 20, n. 2, p. 169–189, 2024. DOI: 10.12957/tamoios.2024.79539. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/tamoios/article/view/79539. Acesso em: 7 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos