ACUMULAÇÃO POR DESAPROPRIAÇÃO, EXTRATIVISMO, ÁGUA E FRATURA METABOLICA
O CASO DO FRACKING EM VACA MUERTA, ARGENTINA (2010-2023)
DOI:
https://doi.org/10.12957/tamoios.2025.77131Resumo
O mundo está próximo do limite de esgotamento tanto da água doce quanto dos combustíveis fósseis, dois problemas que têm como eixo comum a exploração de hidrocarbonetos por fraturamento hidráulico. Com base nos conceitos de acumulação por desapropriação, fratura metabólica e a segunda contradição do capital, este trabalho analisa a relação entre água e fracking em Vaca Muerta, principal formação de recursos não convencionais da Argentina e uma das mais importantes do mundo. Para isso, utiliza estatísticas públicas oficiais, relatórios empresariais, relatórios de organizações ambientais, literatura acadêmica especializada e informações jornalísticas. Os resultados mostram inconsistências significativas nas fontes sobre o consumo de água das operações de hidrocarbonetos não convencionais na região, uma política tarifária muito distante dos padrões internacionais sobre o assunto e o crescente surgimento de conflitos hídricos entre o capital, o Estado e a sociedade civil sociedade onde o protesto social gerado pela fratura metabólica da relação água-comunidade desafia a narrativa hegemônica.Downloads
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Publicado
2025-02-02
Como Citar
GÓMEZ LENDE, Sebastián. ACUMULAÇÃO POR DESAPROPRIAÇÃO, EXTRATIVISMO, ÁGUA E FRATURA METABOLICA: O CASO DO FRACKING EM VACA MUERTA, ARGENTINA (2010-2023). Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 21, n. 1, 2025. DOI: 10.12957/tamoios.2025.77131. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/tamoios/article/view/77131. Acesso em: 19 mar. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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Copyright (c) 2025 Sebastián Gómez Lende

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