COZINHAS COMUNITÁRIAS E PRÁTICAS SOCIOESPACIAIS DE RESISTÊNCIA: ENTRE A LUTA COTIDIANA E OS HORIZONTES DE TRANSFORMAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76240

Palavras-chave:

práticas socioespaciais, ativismos urbanos, espaços diferenciais, cozinhas comunitárias

Resumo

As ações operadas por movimentos sociais no contexto da crise de saúde causada pela pandemia de Covid-19 revelam não somente o acirramento das dinâmicas capitalistas de exploração, mas principalmente um tipo de inventividade social capaz de fazer frente às mesmas. Na ebulição de cozinhas solidárias, espaços destinados a produção de comida e sua posterior distribuição, ocorrida em Curitiba durante a pandemia, destacamos aqui alguns desses espaços, dentre os quais àqueles organizados por movimentos sociais de luta pela terra, moradia e dignidade. Considerando o espaço social simultaneamente como produto do modo de produção hegemônico e potencial arena de apropriação, propomos então analisar como operam as “práticas socioespaciais de resistência” (RIBEIRO, 2018) que conduzem a “estratégias socioespaciais” (SOUZA, 2010), desvendando assim, como diferentes tipos de organizações sociais constroem, na luta cotidiana, seus horizontes de transformação da vida.

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Publicado

2023-07-26

Como Citar

Lunardon, K. A. (2023). COZINHAS COMUNITÁRIAS E PRÁTICAS SOCIOESPACIAIS DE RESISTÊNCIA: ENTRE A LUTA COTIDIANA E OS HORIZONTES DE TRANSFORMAÇÃO. Revista Tamoios, 19(2), 100–117. https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76240

Edição

Seção

GT SIMPURB - Território, Conflito e Ativismos Sociais Urbanos