PENSANDO A OPERACIONALIZAÇÃO DE ESTUDOS SOBRE CIDADES DO AGRONEGÓCIO
DOI:
https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.63811Palavras-chave:
agronegócio globalizado, cidade do agronegócio, metodologia, Brasil.Resumo
O agronegócio globalizado é um dos principais vetores da reorganização do território brasileiro, notadamente desde os anos de 1980, gerando inúmeras novas relações campo-cidade, processos de (re)estruturação urbano-regional, de (re)estruturação de muitas cidades, assim como de formação de novas cidades em função das demandas impostas pelos agentes hegemônicos desse agronegócio. O principal objetivo deste artigo é refletir sobre possibilidades de operacionalização de pesquisas sobre o que chamamos de cidade do agronegócio. Entendemos que os estudos sobre esse tipo de cidade podem ser organizados a partir de diferentes eixos, dentre os quais: reestruturação produtiva da agropecuária; o consumo produtivo do agronegócio; a composição do setor industrial; a dinâmica populacional; a dinâmica do mercado de trabalho; a reestruturação da cidade; as desigualdades socioespaciais na escala intraurbana. Embora tais temas sejam indissociáveis, essa subdivisão constitui um importante recurso metodológico, que viabiliza a realização da pesquisa. No entanto, para que se obtenha êxito em um trabalho científico, além de sua operacionalização, é preciso que a pesquisa seja calcada em sólidas bases teórico-conceituais e abrangente diálogo com os agentes da produção do espaço.Downloads
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Publicado
2022-01-07
Como Citar
ELIAS, DENISE. PENSANDO A OPERACIONALIZAÇÃO DE ESTUDOS SOBRE CIDADES DO AGRONEGÓCIO. Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 18, n. 1, 2022. DOI: 10.12957/tamoios.2022.63811. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/tamoios/article/view/63811. Acesso em: 13 out. 2024.
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Artigos
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