O ESPAÇO URBANO SOB O NEOLIBERALISMO E OS “TERRITÓRIOS DA VIDA HUMANA” COMO POSSIBILIDADES DO “COMUM”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2021.58497

Resumo

O espaço urbano, atualmente, é produzido por diferentes agentes a partir de interesses e práticas calcadas na razão neoliberal, tentando esmagar tudo o que encontra no seu caminho. Porém, esta experiência urbana não apaga de todo as possibilidades de fortalecer os territórios da vida humana, fazendo valer as possibilidades do comum. Este artigo faz uma reflexão sobre a tendência atual de organização dos espaços urbanos, suscitando e/ou consolidando as diversas formas de resistência às práticas espaciais autoritárias e violentas inerentes a essa racionalidade. O método de abordagem da presente reflexão aproxima-se do materialismo histórico-dialético, tendo em vista sua plasticidade no que concerne à apreensão das contradições e dos conflitos estabelecidos no curso da história do capitalismo. Ao final, corroborou-se a hipótese segundo a qual os territórios da vida humana podem ser reforçados como perspectivas de construção do comum, combatendo o discurso único que impõe a cidade neoliberal.

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Biografia do Autor

Otávio Augusto Alves dos Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado em Geografia (2010), Mestre em Desenvolvimento Urbano (2013) e Doutor em Desenvolvimento Urbano (2017) pela Universidade Federal de Pernambuco. É professor adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), na área de Geografia, lotado no Departamento de História.

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Publicado

2021-11-11

Como Citar

DOS SANTOS, Otávio Augusto Alves; CASTILHO, Cláudio Jorge Moura de. O ESPAÇO URBANO SOB O NEOLIBERALISMO E OS “TERRITÓRIOS DA VIDA HUMANA” COMO POSSIBILIDADES DO “COMUM”. Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 17, n. 2, 2021. DOI: 10.12957/tamoios.2021.58497. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/tamoios/article/view/58497. Acesso em: 12 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos