PROCESSO DE REGIONALIZAÇÃO DO NOROESTE FLUMINENSE
DOI:
https://doi.org/10.12957/tamoios.2017.30212Resumo
O artigo analisa o processo de regionalização da Região Noroeste Fluminense, com o objetivo de expor ações de hegemonias de poder do capital na produção e reprodução do espaço. Entendendo a região como um instrumento de ação e intervenção política, segundo a abordagem regional do materialismo histórico e dialético, destaca como índios Puri, Coroado e Coropó perderam o direito sobre as terras locais através de expansão da fronteira agrícola em consonância direta com o Estado e a Igreja Católica. Destaca ainda a importância desses índios na relação com as frentes de colonização para o estabelecimento da fronteira regional. Segue expondo como produtores agropecuários e agentes políticos locais se apropriam de reificações para caracterizar a região, visando angariar verbas do Governo Federal e reproduzir suas ações hegemônicas; racionalizando o espaço a serviço da reprodução do capital. Através das causas estruturantes dessa caracterização regional, o artigo expõe como a Região Noroeste Fluminense foi reificada pela pujança e fertilidade, pela cafeicultura de produção nacional, pela pobreza e carência de recursos públicos e pela agricultura familiar.
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