Grupos societários e extensão falimentar: um estudo crítico

Grupos societários e extensão falimentar: um estudo crítico

Autores

  • Samuel Max Gabbay
  • Thiago de Lucena Motta

Palavras-chave:

Direito falimentar, Grupos societários, Fraude falimentar, Extensão da falência, Desconsideração da personalidade jurídica

Resumo

Atualmente, quando ocorre fraude falimentar envolvendo grupos societários, em que pese não haver norma positivada sobre o tema, se aplica o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça. A Corte compreende que, na situação apontada, a falência deve ser estendida às demais sociedades do grupo. Para tanto, é necessário provar a ocorrência de abuso de personalidade jurídica e a existência de um grupo econômico. A solução jurisprudencial não se afigura como a mais adequada, por violar os princípios da preservação da empresa e da economia processual, e aplicar de forma errônea a teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Diante deste problema, é proposto um modelo baseado na responsabilização direta das sociedades praticantes da fraude, em harmonia com o sistema formado pelas legislações civil, societária e falimentar. A solução apresentada não possui os inconvenientes do entendimento vigente, já que preserva a empresa, oportuniza sua defesa e não a submete ao longo e complexo trâmite da falência. 

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Como Citar

Gabbay, S. M., & Motta, T. de L. (2023). Grupos societários e extensão falimentar: um estudo crítico. Revista Semestral De Direito Empresarial, 9(16), 263–289. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/rsde/article/view/75732

Edição

Seção

Artigos
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