Desenvolvimento da Aplicação dos Reatores Anaeróbios de Manta de Lodo (UASB) no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/ric.2017.29258Resumo
A disposição inadequada de esgotos no meio ambiente sempre foi motivo de preocupação das sociedades no mundo. Especialmente em países em desenvolvimento, os problemas de disposição e tratamento de esgotos tornam-se ainda mais evidentes. No Brasil, o avanço nos estudos e pesquisas sobre tratamento de esgotos através de sistemas anaeróbios, notadamente os reatores de manta de lodo (UASB), se deu a partir do Projeto PROSAB, em 1999, de onde surgiram pesquisas, artigos, livros e projetos de diversos autores a respeito do tema, tornando-se referência não só para a revisão na NBR 12.209 em 2011, mas também para a implantação de várias estações de tratamento de esgoto de diferentes portes e em diferentes estados, através das suas respectivas companhias de saneamento. Com o objetivo de analisar a evolução e boa aceitação da tecnologia UASB no Brasil, foram avaliadas as alterações na NBR 12.209, os princípios de funcionamento dos reatores UASB e as companhias nacionais de saneamento que utilizam reatores UASB, fundamentais para o desenvolvimento e aceitação da tecnologia no país. Apesar da divergência quanto à nomenclatura pelas companhias de saneamento no Brasil, a sigla UASB continua sendo a mais difundida e utilizada na literatura sobre os reatores de manta de lodo. O maior detalhamento nos parâmetros de projeto apresentados na revisão da NBR 12.209 e as estações de tratamento de esgotocom reatores UASB já implantadas e em operação, a exemplo das 186 estações de tratamento, que juntas tem capacidade de tratar 15.366L/s, operadas por quatro das principais companhias de saneamento no Brasil, deixam claro como a tecnologia ganhou espaço em definitivo no Brasil.
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