Imunização em crianças e adolescentes infectados pelo HIV

Autores

  • Denise Sztajnbok Professora Assistente de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FCM-UERJ. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Resumo

As crianças infectadas pelo HIV são mais vulneráveis às infecções, que podem ser recorrentes e graves, muitas delas imunopreviníveis. O início da imunização deve ser precoce, assim que a idade para a qual as vacinas estejam indicadas seja atingida, antes que haja progressão da infecção pelo HIV e comprometimento imunológico, influenciando na eficácia e segurança de determinadas vacinas. As crianças, adolescentes e adultos infectados pelo HIV, na ausência de alterações imunológicas e clínicas indicativos de imunodeficiência, devem receber todas as vacinas de rotina do calendário nacional, com algumas modificações e as vacinas especiais. Algumas doses de reforço estão indicadas em situações de falência na resposta. As vacinas inativadas oferecem segurança e as vacinas com agentes biológicos vivos/atenuados podem apresentar riscos dependendo do grau de imunodepressão.A quimioprofilaxia e a imunoprofilaxia passiva, com imunoglobulina hiperimune específica ou padrão, oferecem proteção adicional aos indivíduos infectados pelo HIV, os quais, mesmo vacinados, devem ser considerados suscetíveis devido à resposta imune inadequada.As recomendações especiais de imunização em contactantes, familiares, profissionais de saúde e outros profissionais que convivem com crianças, adolescentes ou adultos infectados pelo HIV, se tornam necessárias devido aos riscos adicionais de exposição e transmissão de agentes infecciosos e vacinais a estes pacientes.Este artigo faz uma revisão das atuais recomendações para indivíduos infectados pelo HIV .

Biografia do Autor

Denise Sztajnbok, Professora Assistente de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FCM-UERJ. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Professora Assistente de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FCM-UERJMestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

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