Risco cirúrgico em pacientes com arritmias cardíacas

Autores

  • Eduardo Barbosa Professor Assistente da Disciplina de Cardiologia da FCM - UERJ. Responsável pelo Setor de Arritmias Cardíacas do

Resumo

Em indivíduos portadores de arritmias cardíacas, o risco de morbimortalidade em cirurgias não cardíacas depende primordialmente da existência e gravidade de doenças estruturais do sistema cardiovascular. A presença de arritmias supra ventriculares e ventriculares detectadas em exames pré-operatórios podem aumentar o risco de complicações per e pós-operatórias relacionadas à presença de cardiopatias previamente conhecidas ou latentes. Desta forma, para diminuição dessas complicações, o reconhecimento e otimização do tratamento da cardiopatia estrutural é mais eficaz que o tratamento antiarrítmico específico. Nas arritmias cardíacas primárias, o tratamento antiarrítmico se impõe se houver, previamente, episódios sustentados e com repercussão hemodinâmica. Pacientes com bloqueios átrio ventriculares ou doença do nó sinusal devem ser avaliados quanto a necessidade de estimulação cardíaca artificial definitiva antes da cirurgia e em casos urgentes, o implante de marcapasso temporário endocavitário pode se fazer necessário.

Biografia do Autor

Eduardo Barbosa, Professor Assistente da Disciplina de Cardiologia da FCM - UERJ. Responsável pelo Setor de Arritmias Cardíacas do

Professor Assistente da Disciplina de Cardiologia da FCM - UERJ.Responsável pelo Setor de Arritmias Cardíacas do Serviço de Cardiologia do HUPE-UERJ

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