A síndrome de fragilidade no idoso: marcadores clínicos e biológicos

Autores

  • Roberto Alves Lourenço

Resumo

Não obstante a idade ser o principal fator de risco para um número grande de doenças, a maioria dos idosos vive de maneira autônoma e independente, auferindo alto grau de satisfação pessoal. No entanto, uma parcela substancial da população idosa é portadora de condições de saúde que as tornam vulneráveis a um grande número de eventos adversos. Estes indivíduos estão prestes a transpor, ou já transpuseram, a barreira da preservação funcional e cognitiva, desenvolvendo quadros variados de dependência, e são classificados na moderna literatura geriátrica como portadores de fragilidade, uma síndrome cuja fisiopatologia encontra-se em franco processo de investigação. O presente trabalho é uma revisão da literatura com o objetivo de relacionar o processo de envelhecimento com perdas funcionais e fragilidade; discutir a relação entre perdas funcionais, morbidades e fragilidade; apresentar o conceito fisiopatológico de fragilidade, seus instrumentos de aferição e marcadores biológicos; e apresentar perspectivas futuras para o estudo de fragilidade em indivíduos idosos no Brasil.

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