Colecistite aguda: diagnóstico e tratamento

Autores

  • Maria Cristina Maya Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia Geral. Doutora em Cirurgia Geral/UFRJ. Coordenadora da Disciplina de Cirurgia Geral da FCM – UERJ. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
  • Roberto Freitas Professor adjunto de Cirurgia Geral da UERJ. Mestre em Cirurgia Geral pela UFF. Livre Docente pela UERJ.Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
  • Marcos Pitombo Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia Geral. Doutor em Cirurgia Geral pela UFRJ. Chefe do Departamento de Cirurgia Geral da FCM – UERJ. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
  • André Ronay Médico do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Secretaria Municipal de Saúde.

Resumo

A colecistite ainda é uma das doenças mais frequentes nas emergências em todo o mundo. A obstrução do ducto biliar por um cálculo, em 90% dos casos, leva à inflamação aguda da vesícula na maioria dos casos. Surge uma cólica que logo se transforma em uma dor intensa no hipocôndrio direito, náuseas, vômitos e febre em 70% dos pacientes. A indicação cirúrgica ocorre em grande número de pacientes com colelitíase após um quadro de colecistite, pelo medo de um agravamento do quadro e pelo risco de conversão da colecistectomia do método videolaparoscópico para o método aberto.A ultrassonografia é o exame “ouro”, sendo a alteração mais sugestiva de colecistite aguda o espessamento da parede vesicular.A colecistite aguda continua sendo uma doença com a qual o cirurgião se depara frequentemente. A cirurgia videolaparoscópica veio mudar o manuseio e evolução dos pacientes tornando o pós-operatório mais curto e menos doloroso. A literatura médica tem levado alguns cirurgiões a retardarem a indicação cirúrgica, entretanto novos trabalhos, inclusive com análise de medicina baseada em evidências, têm demonstrado que a intervenção na primeira semana do início do quadro é a melhor conduta.As complicações, a dor pós-operatória, o tempo cirúrgico, a lesão de via bilar, entre outros itens analisados foram semelhantes, mas o tempo de internação foi menor no grupo operado precocemente. Levando-se em consideração a realidade brasileira, a indicação se impõe pela dificuldade de se conseguir leitos para cirurgias eletivas. Recomendamos, então, a cirurgia precoce nos casos de colecistite aguda.

Biografia do Autor

Maria Cristina Maya, Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia Geral. Doutora em Cirurgia Geral/UFRJ. Coordenadora da Disciplina de Cirurgia Geral da FCM – UERJ. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia Geral. Doutora em Cirurgia Geral/UFRJ. Coordenadora da Disciplina de Cirurgia Geral da FCM – UERJ. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Roberto Freitas, Professor adjunto de Cirurgia Geral da UERJ. Mestre em Cirurgia Geral pela UFF. Livre Docente pela UERJ.Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Professor adjunto de Cirurgia Geral da UERJ. Mestre em Cirurgia Geral pela UFF. Livre Docente pela UERJ.Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Marcos Pitombo, Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia Geral. Doutor em Cirurgia Geral pela UFRJ. Chefe do Departamento de Cirurgia Geral da FCM – UERJ. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia Geral. Doutor em Cirurgia Geral pela UFRJ. Chefe do Departamento de Cirurgia Geral da FCM – UERJ. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

André Ronay, Médico do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Secretaria Municipal de Saúde.

Médico do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Secretaria Municipal de Saúde.

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