Doença de Parkinson: Etiopatogenia, Clínica e Terapêutica

Autores

  • Antonio Luiz Werneck Doutor em Clínica Médica (Área de Concentração Neurologia) - UFRJ; Professor de Neurologia - Faculdade de Medicina da Fundação Souza Marques e Faculdade de Medicina da Unesa.

Resumo

A doença de Parkinson (DP) se caracteriza pela perda de células da parte compacta da substância nigra e o depósito de α-sinucleína que irá se agregar em áreas específicas do tronco cerebral, da medula espinhal e de regiões corticais. Como não existe nenhum exame complementar que confirme o diagnóstico, o conhecimento  clínico e a perspicácia são as chaves para o diagnóstico. O critério diagnóstico requer, pelo menos, dois de três sintomas motores: tremor, rigidez e bradicinesia. Os sintomas neuropsiquiátricos e autonômicos constituem um importante problema entre os parkinsonianos. As causas são desconhecidas, embora fatores de risco tóxicos estejam sendo descobertos. A susceptibilidade genética principalmente ao gene α-synucleina leucine rich repeat kinase 2 (LRRK-2) é um outro importante fator causal. O tratamento precoce com agonistas dopaminérgicos e inibidores da MAO-B podem causar benefício sintomático e retardar o início da levodopaterapia. Neste texto, foi feita uma revisão sobre a patogenia e os problemas clínicos da DP.

Biografia do Autor

Antonio Luiz Werneck, Doutor em Clínica Médica (Área de Concentração Neurologia) - UFRJ; Professor de Neurologia - Faculdade de Medicina da Fundação Souza Marques e Faculdade de Medicina da Unesa.

Doutor em Clínica Médica (Área de Concentração Neurologia) - UFRJ;Professor de Neurologia - Faculdade de Medicina da Fundação Souza Marques e Faculdade de Medicina da Unesa.

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