Tratamento da incontinência urinária de esforço por meio da eletroestimulação funcional dos músculos do assoalho pélvico

Autores

  • Rodrigo Dantas Mestre - PGCM/FCM/UERJ; Especialista em Geriatria e Gerontologia; Fisioterapeuta.
  • Célia Caldas Pós-doutora - UNIFESP; Vice-diretora - Programa Universidade Aberta da Terceira Idade/UERJ.

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados, se a estimulação elétrica funcional endovaginal proporciona ou não benefícios às pacientes com incontinência urinária de esforço, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na terapêutica dessas mulheres: a estimulação elétrica funcional endovaginal, os cones vaginais ou a realização de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados científicos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de intervenção e tipo de participantes selecionados. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinência urinária de esforço; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferença no resultado comparativo. Quanto às perdas urinárias, ao pad-test e à força da musculatura perineal, a realização dos exercícios pélvicos obteve os melhores resultados. Já a terapia por estimulação elétrica endovaginal (EEEV) e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, não sendo encontrada diferença significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta revisão sistemática, enten-demos que o tratamento pela estimulação elétrica traz benefícios às pacientes comincontinência urinária de esforço. Os exercícios pélvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condição.

Biografia do Autor

Rodrigo Dantas, Mestre - PGCM/FCM/UERJ; Especialista em Geriatria e Gerontologia; Fisioterapeuta.

Mestre - PGCM/FCM/UERJ; Especialista em Geriatria e Gerontologia; Fisioterapeuta.

Célia Caldas, Pós-doutora - UNIFESP; Vice-diretora - Programa Universidade Aberta da Terceira Idade/UERJ.

Pós-doutora - UNIFESP; Vice-diretora - Programa Universidade Aberta da Terceira Idade/UERJ.

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