Hipertensão arterial e disfunção erétil
Resumo
Brasil e no mundo. Em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), a DE é queixa frequente. Pode representar uma complicação desta vasculopatia sistêmica, um efeito adverso do anti-hipertensivo ou, simplesmente, um fantasma a ser evitado. A DE tem sido considerada um marcador precoce de risco cardiovascular, podendo inclusive anteceder as manifestações clínicas da aterosclerose e denunciara existência da HAS e de outros fatores de risco em homens que não visitam o médico regularmente. Várias hipóteses tentam explicara fisiopatologia da DE na HAS. A conexão entre as duas condições parece estar no endotélio, que danificado pela hipertensão, se tornaria incapaz de gerar a dilatação necessária no leito vascular peniano em resposta à excitação sexual, produzindo falhas na ereção. Por outro lado, a real interferência dos anti-hipertensivos na função erétil ainda merece discussões na literatura. Independente da etiologia, o diagnóstico adequado e a correta condução da DE no homem hipertenso representa importante etapa de sua avaliação cardiovascular que, certamente, contribui para uma melhor adesão terapêutica, para a prevenção de outras complicações e para a efetiva restauração de sua qualidade de vida.Downloads
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