Hipertensão arterial e disfunção erétil

Autores

  • Valter Javaroni Médico Urologista, Mestre em Urologia UERJ Doutor em Ciências Médicas UERJ.
  • Wille Oigman Professor Titular de Clínica Médica da UERJ
  • Mario Neves Professor Adjunto de Clinica Médica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Brasil e no mundo. Em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), a DE é queixa frequente. Pode representar uma complicação desta vasculopatia sistêmica, um efeito adverso do anti-hipertensivo ou, simplesmente, um fantasma a ser evitado. A DE tem sido considerada um marcador precoce de risco cardiovascular, podendo inclusive anteceder as manifestações clínicas da aterosclerose e denunciara existência da HAS e de outros fatores de risco em homens que não visitam o médico regularmente. Várias hipóteses tentam explicara fisiopatologia da DE na HAS. A conexão entre as duas condições parece estar no endotélio, que danificado pela hipertensão, se tornaria incapaz de gerar a dilatação necessária no leito vascular peniano em resposta à excitação sexual, produzindo falhas na ereção. Por outro lado, a real interferência dos anti-hipertensivos na função erétil ainda merece discussões na literatura. Independente da etiologia, o diagnóstico adequado e a correta condução da DE no homem hipertenso representa importante etapa de sua avaliação cardiovascular que, certamente, contribui para uma melhor adesão terapêutica, para a prevenção de outras complicações e para a efetiva restauração de sua qualidade de vida.

Biografia do Autor

Valter Javaroni, Médico Urologista, Mestre em Urologia UERJ Doutor em Ciências Médicas UERJ.

Médico Urologista, Mestre em Urologia UERJDoutor em Ciências Médicas UERJ.

Wille Oigman, Professor Titular de Clínica Médica da UERJ

Professor Titular de Clínica Médica da UERJ

Mario Neves, Professor Adjunto de Clinica Médica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto de Clinica Médica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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