Inibidores diretos da renina no tratamento da hipertensão arterial sistêmica

Autores

  • Ronaldo Gismondi Médico do Hospital Antônio Pedro - UFF Doutorando na Pós-graduação em Ciências Médicas - UERJ
  • Willie Oigman Professor Titular de Clínica Médica da UERJ

Resumo

O sistema renina-angiotensina-aldosterona é um dos mais importantes mecanismos reguladores da pressão arterial. Na hipertensão arterial sistêmica, duas classes de drogas são utilizadas há mais de uma década no tratamento dos pacientes: os inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA) e os bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRA). Em estudos anteriores, ambas já mostraram capacidade em reduzir a pressão arterial, diminuir a progressão de lesões em órgão-alvo e menor mortalidade cardiovascular. Contudo, mesmo com sua utilização em dose plena, ainda pode haver atividade residual no sistema renina e isto parece estar relacionado com pior prognóstico. Recentemente, uma nova classe de anti-hipertensivo foi lançada: o inibidor direto da renina, representado atualmente pelo alisquireno. Acredita-se que esta substância seja capaz de inibir a “raiz” do sistema renina e complemente a ação dos iECAe BRA promovendo um bloqueio mais completo. Até o momento, diversos estudos mostram eficácia anti-hipertensiva do alisquireno, porém pesquisas com desfechos clínicos ainda estão em andamento. O maior estudo, até então, demonstrou que pacientes diabéticos tipo 2 com microalbuminúria, apesar da dose máxima de losartana, têm redução da perda de albumina naurina com a associação do alisquireno.

Biografia do Autor

Ronaldo Gismondi, Médico do Hospital Antônio Pedro - UFF Doutorando na Pós-graduação em Ciências Médicas - UERJ

Médico do Hospital Antônio Pedro - UFF Doutorando na Pós-graduação em CiênciasMédicas - UERJ

Willie Oigman, Professor Titular de Clínica Médica da UERJ

Professor Titular de Clínica Médica da UERJ.

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