Depressão: epidemiologia e abordagem em cuidados primários de saúde

Autores

  • Luiz Augusto Villano Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas/UERJ; Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ; Doutor em Psiquiatria e Psicologia Médica pela Universidade Federal de São Paulo.
  • Abdon Nanhay Professor Docente da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro; Médico pela Faculdade de Ciências Médicas/UERJ.

Resumo

Na maioria dos estudos de comunidade no Brasil e no mundo, a prevalência de depressão em um ano ficou na faixa de 8 a 12%, havendo associação com ser mulher e solteira, com o pico de prevalência no final da meia-idade. Em cuidados primários, a prevalência de depressão chegou a 16% no Rio. Utilizando-se a medida mais ampla de “morbidade psiquiátrica menor” ou “transtornos mentais comuns”, fica-se em torno de 50%. Os Episódios Depressivos foram a principal causa de incapacidade (ou seja, sem incluir o impacto da mortalidade), em medidas internacionais, desde 1990, tanto para homens e mulheres, como para países desenvolvidos ou não. O índice de reconhecimento de depressão pelos clínicos gerais situa-se em torno de 42%. Os casos graves e com maior incapacidade social e os com apresentação psicológica seriam mais facilmente identificados pelos clínicos. Os estudos de intervenções demonstram a efetividade da ênfase nas primeiras semanas de tratamento da depressão, com o estabelecimento de um plano terapêutico e cuidados para a garantia da adesão. O papel do “médico pessoal”, garantindo o seguimento longitudinal do paciente, como na Estratégia da Saúde daFamília, no Brasil, possibilita a atuação junto aos aspectos psicossociais da clientela.

Biografia do Autor

Luiz Augusto Villano, Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas/UERJ; Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ; Doutor em Psiquiatria e Psicologia Médica pela Universidade Federal de São Paulo.

Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas/UERJ; Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ; Doutor em Psiquiatria e Psicologia Médica pela Universidade Federal de São Paulo.

Abdon Nanhay, Professor Docente da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro; Médico pela Faculdade de Ciências Médicas/UERJ.

Professor Docente da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro; Médico pela Faculdade de Ciências Médicas/UERJ.

Downloads

Edição

Seção

Artigos