Relato de caso de hanseníase tuberculoide: discussão dos achados clínicos e semióticos

Autores

  • Natasha Unterstell Residente de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ.
  • Pedro Machado Residente de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ.
  • Daniel Obadia Médico dermatologista pela SBD. Professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
  • Maria de Fátima Alves Professora adjunta em Dermatologia, responsável pela disciplina de Dermatopatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
  • Egon Daxbacher Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia – Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária – HUPE/UERJ.

Resumo

A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta, principalmente, a pele e o sistema nervoso periférico. Na classificação de Madri, a Hanseníase é dividida em dois polos estáveis e opostos (virchowiano e tuberculoide), e dois grupos instáveis (indeterminado e dimorfo), que caminhariam para um dos polos na evolução natural da doença.RELATO DE CASO: Mulher, 60 anos, sem história de contato domiciliar com hanseníase, com placa granulomatosa envolta por halo hipocrômico com anestesia térmica em região malar direita há um ano e meio. Após exame neurodermatológico da lesão, a paciente recebeu o diagnóstico clínico de Hanseníase Tuberculoide, sendo complementado, posteriormente, com laudo histopatológico compatível.DISCUSSÃO: A hanseníase tuberculoide caracteriza a forma clínica de contenção da multiplicação bacilar, apresentando lesões cutâneas com bordas pronunciadas, geralmente únicas e, assimetricamente, distribuídas pelo corpo. Pode causar lesões nervosas sensitivas, como a alteração da sensibilidade térmica apresentada no caso relatado, e lesões nervosas autonômicas (alteração da pigmentação representadapelo halo hipocrômico).CONCLUSÃO: Algumas características semiológicas como alteração nervosa sensitiva e autonômica das lesões auxiliam no diagnóstico clínico da doença; por isso é importante a valorização dessas características para realizar diagnóstico e iniciar o tratamento precocemente.

Biografia do Autor

Natasha Unterstell, Residente de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ.

Residente de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ.

Pedro Machado, Residente de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ.

Residente de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ.

Daniel Obadia, Médico dermatologista pela SBD. Professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Médico dermatologista pela SBD. Professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Maria de Fátima Alves, Professora adjunta em Dermatologia, responsável pela disciplina de Dermatopatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Professora adjunta em Dermatologia, responsável pela disciplina de Dermatopatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Egon Daxbacher, Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia – Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária – HUPE/UERJ.

Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia – Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária – HUPE/UERJ.

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