Aspectos metodológicos e aplicações clínicas dos exercícios com restrição do fluxo sanguíneo

Autores

  • Karynne Grutter Laboratório de Anatomia Humana. Universidade Castelo Branco.
  • Daniel A. Bottino Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular. Centro Biomédico. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Paulo T. V. Farinatti Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Ricardo Brandão Oliveira Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8719

Resumo

O treinamento resistido vem despertando o interesse dos profissionais da saúde, sendo utilizado na prevenção e na reabilitação de lesões, na promoção da saúde e na melhora do desempenho desportivo. O exercício de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo representa uma alternativa para indivíduos intolerantes aos protocolos tradicionais recomendados pelo Colégio Americano de Medicina Desportiva, que preconizam alta intensidade para aumento da força e da hipertrofia muscular. Nesse método utiliza-se um manguito de pressão colocado no terço proximal dos membros superiores e/ou inferiores, promovendo uma isquemia muscular com consequente aumento da atividade anabólica. O presente estudo teve como objetivo fazer uma revisão da literatura sobre os aspectos metodológicos dos exercícios com restrição do fluxo sanguíneo, assim como verificar os efeitos musculares e cardiovasculares promovidos por esse tipo de treinamento e suas possíveis aplicações clínicas. Podemos concluir que existem diferentes propostas metodológicas utilizadas nesse tipo de treinamento, não havendo ainda, um protocolo “ideal”. No entanto, mesmo utilizando diferentes metodologias, os resultados sugerem que o exercício de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo promove respostas musculares semelhantes aos protocolos com cargas altas, como o aumento da força e hipertrofia muscular. No entanto, devem ser prescritos com cautela para indivíduos com doenças cardiovasculares, uma vez que parecem induzir ao aumento do fluxo retrógrado vascular, seguido de possível lesão endotelial por isquemia-reperfusão e consequente diminuição da vasodilatação endotélio-dependente.

Descritores: Fluxo sanguíneo regional; Hipertrofia; Força muscular; Fluxo retrógrado.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):124-36

doi:10.12957/rhupe.2013.8719

Biografia do Autor

Karynne Grutter, Laboratório de Anatomia Humana. Universidade Castelo Branco.

Laboratório de Anatomia Humana. Universidade Castelo Branco.

Daniel A. Bottino, Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular. Centro Biomédico. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular. Centro Biomédico. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Paulo T. V. Farinatti, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ricardo Brandão Oliveira, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31