Exercício físico e síndrome metabólica

Autores

  • Fabrício V. A. Vasconcellos Centro de Investigação, Formação, Inovação, Intervenção e Desporto. Faculdade de Desporto. Universidade do Porto.
  • Luiz G. Kraemer-Aguiar Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Ada Fernanda P. S. Lima Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Tânia M. P. F. Paschoalino Hospital Universitário Antônio Pedro. Universidade Federal Fluminense.
  • Walace D. Monteiro Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8715

Resumo

A síndrome metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), que se manifestam, em geral, mais concomitantemente do que isoladamente, e estão relacionados à obesidade (particularmente central), à elevações na pressão arterial, na glicemia e nos triglicerídeos e aos baixos níveis de HDL-colesterol. Nas últimas décadas, o número de pessoas acometidas por um ou mais dos fatores de risco para SM tem aumentado drasticamente, tornando essa síndrome um problema de saúde pública em escala mundial. O tratamento da SM pode ser feito através de diferentes terapias, envolvendo recursos medicamentosos e não medicamentosos. No caso da terapia não medicamentosa, o exercício físico tem sido apontado como um importante instrumento, por atuar direta ou indiretamente no combate a todos os fatores de risco que compõem a SM. Desta forma, a presente revisão aborda o papel da prática sistemática do exercício nos diferentes fatores de risco para SM. Inicialmente, são enfocados os efeitos do exercício na obesidade, destacando-se nesse contexto a obesidade central. Em seguida, são apresentados os efeitos do exercício sobre o LDL-, HDL-colesterol e triglicerídeos. Posteriormente, são tecidas considerações sobre a aplicação do exercício na hipertensão arterial, resistência à insulina e DM2. Por fim, o texto descreve os aspectos metodológicos que devem reger a prescrição de exercício aeróbio, de força muscular e de flexibilidade para indivíduos portadores de SM.

Descritores: Síndrome metabólica; Exercíciofísico; Obesidade; Dislipidemias; Hipertensão; Diabetes mellitus tipo 2.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):78-88

doi:10.12957/rhupe.2013.8715

Biografia do Autor

Fabrício V. A. Vasconcellos, Centro de Investigação, Formação, Inovação, Intervenção e Desporto. Faculdade de Desporto. Universidade do Porto.

Centro de Investigação, Formação, Inovação, Intervenção e Desporto. Faculdade de Desporto. Universidade do Porto.

Luiz G. Kraemer-Aguiar, Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ada Fernanda P. S. Lima, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Tânia M. P. F. Paschoalino, Hospital Universitário Antônio Pedro. Universidade Federal Fluminense.

Hospital Universitário Antônio Pedro. Universidade Federal Fluminense.

Walace D. Monteiro, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31