Estimulação transcraniana por corrente contínua: da aplicação clínica ao desempenho físico

Autores

  • Rafael A. Montenegro Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Alexandre H. Okano Departamento de Educação Física. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  • Sérgio Machado Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.
  • Flávia Porto Programa de Pós-graduação em Ciências do Exercício e do Esporte. Universidade Gama Filho.
  • Jonas L. Gurgel Programa de Pós-graduação em Ciências Cardiovasculares. Universidade Federal Fluminense.
  • Paulo T. V. Farinatti Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8710

Resumo

Técnicas não invasivas para modular a função cerebral vêm sendo desenvolvidas, dentre as quais se destaca a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC). Este artigo de revisão teve por objetivo descrever as características e mecanismos associados à ETCC, bem como suas aplicações clínicas potenciais, analisando estudos que relacionaram esta técnica com neuroplasticidade, reabilitação e desempenho físico. Os principais mecanismos de ação propostos para a ETCC envolvem receptores N-metil-D-aspartato, principalmente no tocante aos efeitos pós-estimulação. Esses efeitos seriam influenciados por alguns neuromoduladores, como a serotonina, dopamina, adrenalina, GABA e acetilcolina. Há um consistente corpo de evidências sugerindo que a ETCC seja eficaz no tratamento de distúrbios neurológicos como doença de Parkinson, mal de Alzheimer, depressão e compulsões por drogas e alimentos. Estudos recentes sugerem que um novo campo de aplicabilidade da ETCC possa estar relacionado com um provável efeito ergogênico, especialmente sobre a produção de força muscular, desempenho aeróbio e percepção do esforço. É possível, igualmente, que a ETCC possa ter efeitos favoráveis sobre o dispêndio energético após exercício físico e com o controle da pressão arterial.

Descritores: Terapia por estimulação elétrica; Neurotransmissores; Efeito melhoria dorendimento; Exercício físico; Saúde.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):27-37

doi:110.12957/rhupe.2013.8710

 

Biografia do Autor

Rafael A. Montenegro, Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Alexandre H. Okano, Departamento de Educação Física. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Departamento de Educação Física. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Sérgio Machado, Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Flávia Porto, Programa de Pós-graduação em Ciências do Exercício e do Esporte. Universidade Gama Filho.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Exercício e do Esporte. Universidade Gama Filho.

Jonas L. Gurgel, Programa de Pós-graduação em Ciências Cardiovasculares. Universidade Federal Fluminense.

Programa de Pós-graduação em Ciências Cardiovasculares. Universidade Federal Fluminense.

Paulo T. V. Farinatti, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31