Benefícios do exercício físico para pacientes com HIV/AIDS
DOI:
https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8709Abstract
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS – Acquired Immune Deficiency Syndrome), proveniente da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV – Human Imunnodeficiency Virus) é caracterizada pelo comprometimento do sistema imune. Apesar de o advento da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART – Highly Active Antiretroviral Therapy) ter aumentado significativamente o tempo de sobrevida das pessoas com HIV/AIDS, a infecção juntamente com os efeitos pelo uso prolongado da HAART acarreta em longo prazo prejuízos à saúde do paciente. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura acerca dos efeitos do exercício físico, enquanto estratégia terapêutica complementar aos efeitos adversos causados pela infecção por HIV e pelo uso prolongado de HAART. Foram discutidos aspectos relacionados com respostas cardiovasculares, lipodistrofia, dislipidemia, indicadores psicológicos, função muscular e síndrome de wasting, sistema imune e osteopenia/osteoporose. Em conclusão, as evidências disponíveis indicam que a prática de exercícios supervisionados consiste em alternativa eficaz para prevenção e redução de efeitos adversos causados pela infecção por HIV e HAART, sem ocasionar prejuízos à função imune do paciente.
Descritores: Terapia antirretroviral de alta atividade; Educação física e treinamento; Treinamento da resistência; Aptidão física; Saúde.
Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):18-26
doi:10.12957/rhupe.2013.8709