Patogenia da doença pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Rogério Rufino Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Cláudia Henrique da Costa Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas.Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8495

Resumo

A doença pulmonar obstrutiva crônica(DPOC) é uma condição lentamente progressiva, caracterizada por limitação do fluxo de ar, que é em grande parte irreversível. O tabagismo é o principal fator etiológico. Portanto, a patogênese da DPOC está fortemente relacionada aos efeitos do fumo do cigarro nos pulmões. A história de tabagismo e a gravidade da limitaçãodo fluxo de ar geralmente são relacionadas, mas com grande variação individual. A patogênese da DPOC engloba uma série de processos lesivos, que incluem a resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas inaladas e gases. Outros processos, tais como a resolução deficiente da inflamação, a falha na reparação de células anormais, a apoptose precoce, a destruição da matriz extracelular pelo desequilíbrioprotease/antiprotease e oxidante/antioxidantesão mecanismos patogênicos envolvidos nadoença. As respostas inflamatórias crônicassubsequentes levam a hipersecreção de muco, remodelação das vias aéreas e destruição alveolar. Este artigo fornece uma atualização sobre os mecanismos celulares e moleculares destes processos na patogênese. A DPOC é uma doença inflamatória com participação ativa de macrófagos, neutrófilos e linfócitos CD8, associados aoestímulo de oxidante que ferem diretamente aestrutura do pulmão. Estas reações bioquímicasdesenvolvem progressivamente alterações nas pequenas vias aéreas e levam um novo modelo de irreversibilidade da estrutura pulmonar. Substâncias libertadas pelas células recrutada se pelo estresse oxidante trazem desequilíbriotemporário de mecanismos de defesa pulmonar. Desequilíbrio que por longo tempo é uma das ferramentas à fisiopatologia até a data. Os autores descrevem a relação entre estrutura, célulase bioquímica na DPOC e suas consequências fisiopatológicas.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013:12(2)19-30

doi: 10.12957/rhupe.2013.8495

 

Biografia do Autor

Rogério Rufino, Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas.Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Cláudia Henrique da Costa, Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas.Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas.Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-06-30