Tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Cláudia Henrique da Costa Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Rogério Rufino Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8489

Resumo

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo. O tratamento tem avançado recentemente com novos medicamentos introduzidos, questionamentos sobre a inserção dos corticosteroides inaláveis e sobre as futuras associações de broncodilatadores. Os sintomas mais angustiantes para os pacientes que têm DPOC são dispneia, intolerância ao exercício, e incapacidade progressiva para participar de atividades do dia a dia. Estas manifestações clínicas da DPOC, resultam em má qualidade de vida do paciente. Tal como acontece com muitas outras doenças crônicas, uma abordagem multimodal da DPOC é abordada em vários artigos e diretrizes baseadas em evidências. Os principaiso bjetivos do manejo da DPOC é focar no alívio dos sintomas, melhorando o estado de saúde, elevando à prevenção do declínio da função pulmonar e à melhora do desempenho do exercício, evitando as exacerbações, e diminuindo a mortalidade. Além disso, estes objectivos deverão ser atingidos com o mínimo de efeitos secundários do tratamento. Terapias tradicionais da DPOC têm centrado no controle dos sintomas com o objetivo de evitar a obstrução ao de fluxo de ar reduzida e o declínio da função pulmonar. Medicamentos atuais usados para a DPOC pode reduzir ou abolir os sintomas, o número e agravidade das exacerbações, e pode melhorar a capacidade ao exercício. A farmacoterapia atual visa a melhora dos sintomas, a maior tolerância ao exercício e redução das exacerbações. A prevenção da progressão da doença e a redução da mortalidade são os objetivos finais de tal terapia. Todos os pacientes sintomáticos que têm DPOC devem receber intervenção farmacológica.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013:12(2)71-7

doi: 10.12957/rhupe.2013.8489

 

Biografia do Autor

Cláudia Henrique da Costa, Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Tisiologia e Pneumologia.Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Rogério Rufino, Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Tisiologia e Pneumologia.Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Downloads

Publicado

2013-06-30