Diferenças clínicas entre asma e doença pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Rogério M. Bártholo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8488

Resumo

Asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) representam uma proporção substancial dos cuidados de atendimento clínico primário. Em adultos, diferenciar asma de DPOC pode ser difícil, mas é importante pelas marcadas diferenças no tratamento, progressão da doença e prognóstico entre estas duas condições. Os sintomas presentes em ambas as condições são inespecíficos e se superpõem. Subdiagnóstico e diagnóstico errôneo de DPOC, assim como superdiagnóstico de asma são comumente relatados. Durante muitos anos, o diagnóstico das doenças obstrutivas que acometem as vias aéreas tem sido considerado um desafio. Um crescente entendimento da heterogeneidade clínica da asma e da DPOC, junto à certeza da inadequação das definições correntes tem levado a tentativas de desenvolvimento de uma nova taxonomia para estas doenças. Definir os vários fenótipos é uma prioridade da pesquisa com grande relevância clínica pelo potencial de informar sobre seus fatores de risco, processos fisiopatológicos subjacentes, a história natural, monitorização e o aspecto de maior relevância, que é a definição do tratamento mais adequado. Isto se dá principalmente pela superposição entre asma e DPOC e pelo difícil diagnóstico em estágios precoces desta última. Nesse contexto, será muito importante fazer a monitorização da progressão da doença pela função pulmonar e outros dados clínicos e laboratoriais em relação às características clínicas ou fisiológicas iniciais da doença, e especialmente com a detecção do fenótipo clínico.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013:12(2)62-70

doi: 10.12957/rhupe.2013.8488

 

Biografia do Autor

Rogério M. Bártholo, Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-06-30