Panorama da doença pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Renato Azambuja Serviço de Pneumologia e Tisiologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Mateus Bettencourt Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Cláudia Henrique da Costa Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Rogério Rufino Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8483

Resumo

A doença pulmonar obstrutiva crônica está em ascensão no mundo contemporâneo. É uma doença evitável e raramente atribuída à deficiência genética. Vários fatores são responsáveis por este aumento de incidência, como o tabagismo ativo e passivo, a poluição ambientale ocupacional e a demora de implementação de políticas públicas eficazes para a sua prevenção. A prevalência tem grande variação no mundo– de 0,2% a 37% –, e isto se deve, em parte, às características culturais dos países que emitemrelatórios epidemiológicos, dos métodos de diagnóstico estabelecidos no diagnóstico e pela classificação da DPOC que foi utilizada. A prevalênciae incidência é maior em homens, especialmentenos idosos acima de 75 anos de idade. A mortalidade aumentou nos últimos 30-40anos e variou de 3 a 111 mortes por 100.000 habitantes. No Brasil, em 2011, o Instituto Nacionaldo Câncer publicou que 15,1% da população (de 190.732.694 milhões de pessoas) é fumante e que aproximadamente 15% irá desenvolver a DPOC. Em números absolutos, 14.320 milhões brasileiros têm DPOC relacionada ao tabagismo. A DPOC é a quarta causa de morte nos Estados Unidos, o que representa 5% dos óbitos totais, com um acréscimo de 8% do número total demortes, de 116.494 para 126.005, no período de 2000 a 2005. E, se a análise for estendida de 1980 a 2000, o aumento do número total de mortes corresponde a 67%. Este capítulo tem como objetivo discutir a importância da doença como epidemia, que se caracteriza pelo aparecimento tardio e deterioração da função pulmonar muito lenta, mas que pode ser controlável por medidas mais rígidas do controle do tabagismo no Brasil.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013:12(2)13-8

doi: 10.12957/rhupe.2013.8483

 

Biografia do Autor

Renato Azambuja, Serviço de Pneumologia e Tisiologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Pneumologia e Tisiologia. HospitalUniversitário Pedro Ernesto. Universidade doEstado do Rio de Janeiro.

Mateus Bettencourt, Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação Stricto Sensu emCiências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas.Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Cláudia Henrique da Costa, Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Tisiologia e Pneumologia.Departamento de Especialidades Médicas.Faculdade de Ciências Médicas.Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Rogério Rufino, Serviço de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço de Tisiologia e Pneumologia.Departamento de Especialidades Médicas.Faculdade de Ciências Médicas.Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-06-30