A psicologia médica no centro de tratamento intensivo do Hospital Universitário Pedro Ernesto

Autores/as

  • Janete A. Araújo Unidade Docente Assistencial de Saúde Mental e Psicologia Médica. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Elizabeth M. P. Leitão Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.7540

Resumen

A unidade de tratamento intensivo (UTI) é um ambiente de cuidados da saúde com potencial degerar estados emocionais que podem interferirna evolução do paciente. Os cuidados são oferecidos,através de tratamentos complexos, aospacientes em graves condições médicas, a fimde garantir a sua sobrevivência e a melhoria doseu estado geral. Além da debilidade física, ospacientes são, ainda, submetidos a situações deestresse importante. Frequentemente mantidossedados durante o período de recuperação daconsciência, são expostos a inúmeros fatoresextremamente difíceis do ponto de vista emocional,acarretando síndromes psiquiátricasbastante prevalentes e atenção especializada.A hospitalização de um membro da famíliadesorganiza a dinâmica familiar, ficando aindamais complexa se a internação ocorre na UTI,pois esta, por si só, simboliza o risco iminentede morte. Os problemas derivados das característicasambientais da unidade, cuidado aopaciente, necessidade de uma sólida base deconhecimentos e dificuldades de comunicaçãointerpessoal aumentam a sobrecarga emocionalna equipe de saúde. Provocam ansiedade,depressão e o aparecimento de mecanismos dedefesa para lidar com as situações de conflito. Ainserção do psicólogo neste ambiente objetivaidentificar e atuar sobre aspectos que possaminterferir na adaptação do paciente ao períodode hospitalização e na sua recuperação. A equipede psicologia médica da UTI geral do HospitalUniversitário Pedro Ernesto visa identificar eapoiar os aspectos emocionais dos pacientese familiares, contribuir na adequada evoluçãodesses indivíduos, bem como promover umaboa comunicação entre as pessoas envolvidasno processo, visando melhorar as relações e obem-estar de todos.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(3):130-137

doi:10.12957/rhupe.2013.7540

Publicado

2013-09-30