Hipertensão arterial pulmonar: uma proposta multidisciplinar

Autores

  • Rogério Rufino Disciplina de Tisiologia e Pneumologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Cláudia Henrique da Costa Disciplina de Pneumologia e Tisiologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Bianca Abbud Disciplina de Pneumologia e Tisiologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Márcio Macri Disciplina de Cardiologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Esmeralci Ferreira Disciplina de Cardiologia. Departamento de Especialidades Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.7084

Resumo

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl 1):61-73

doi:10.12957/rhupe.2013.7084

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença rara caracterizada pelo aumento progressivo na resistência vascular pulmonar, que causa insuficiência cardíaca direita e morte prematura. Durante as últimas décadas, uma melhor compreensão da patogênese da HAP levou à aprovação de várias terapias específicas, que conferem estabilização clínica e recuperação parcial da hemodinâmica, qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. As manifestações clínicas da HAP são inespecíficas, mas progressivas. O sintoma de dispneia, o de maior frequência, geralmente tem sido atribuído a outras doenças cardiorrespiratórias mais frequentes, o que leva ao retardo do diagnóstico. Assim, cerca de 75% dos pacientes com HAP se apresentam na classe funcional III ou IV (escala da New York Heart Association) no momento em que o diagnóstico é estabelecido. O Brasil tem, até o mês de março de 2013, indexados no banco de dados PubMed, 52 artigos sobre este tema desde o início do século XX. Na verdade, a doença foi relevada até o início da década de 1990, quando se verificou que a sua frequência era maior do que se imaginava e que ela poderia ser abordada em conjunto ou isoladamente, nos casos de etiologia idiopática, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida em anos. No Brasil, apesar dos avanços de divulgação terapêutica e diagnóstica, há poucos centros de referência de tratamento e diagnóstico, o que dificulta a capilarização do conhecimento. Esta revisão apresenta o cenário atual do diagnóstico das doenças com HAP e suas amplas perspectivas de tratamento.

Descritores: Diabetes mellitus; Insuficiência renal crônica; Proteinúria; Hipertensão.

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Publicado

2013-08-20