Diabetes mellitus e coração: um continuum de risco Quais os alvos contemporâneos de tratamento e como alcançá-los?

Autores

  • Marília B. Gomes Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Aline Tiemi K. Silva Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Pedro P. M. Spineti Disciplina de Cardiologia. Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.7080

Resumo

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl 1):25-35

doi: 10.12957/rhupe.2013.7080

As doenças cardiovasculares são a maior causa de morbidade e mortalidade em pacientes diabéticos tipos 1 e 2. Os mecanismos fisiopatológicos propostos para o aumento do risco cardiovascular em pacientes diabéticos baseiam-se em uma associação entre hiperglicemia e alterações metabólicas intracelulares que resultariam em estresse oxidativo, inflamação subclínica crônica e disfunção endotelial. Os fatores clínicos, como obesidade, dislipidemia e hipertensão arterial, que podem coexistir com o diabetes são de relevante importância e favorecem o aumento do risco cardiovascular inerente à doença. O propósito desse artigo é descrever a relação contínua entre o controle glicêmico, o estresse oxidativo, os sinais de resistência insulínica, a inflamação subclínica e o risco cardiovascular. Também será abordado o papel das principais comorbidades que contribuem para aumentar o risco cardiovascular desses pacientes. O estabelecimento de alvos clínicos e metabólicos adequados para o paciente diabético será discutido igualmente, dentro do contexto de intervenções terapêuticas medicamentosas e não medicamentosas.

Descritores: Diabetes mellitus; Doenças cardiovasculares; Hipertensão; Glicemia; Dislipidemias; Terapêutica.

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Publicado

2013-08-20