Teste de caminhada em seis minutos: variabilidade da frequência cardíaca no intervalo entre o primeiro e segundo teste em indivíduos saudáveis

Autores

  • Diego Alves Saldanha Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Felipe Cortopassi Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Yves Raphael Souza Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Patricia H. Frasson Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Diego Condesso Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Bianca Figueira Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Rogério Rufino Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Cláudia Henrique Costa Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Kenia Maynard Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2016.31604

Resumo

Introdução: A frequência cardíaca (FC) pode ser utilizada como resposta ao esforço máximo e submáximo durante o exercício. A observação do retorno da frequência cardíaca após o esforço denota informação prognóstica relevante. Há poucos estudos sobre o tempo de recuperação da FC após o teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Objetivo: Analisar a FC após um minuto do TC6M dos indivíduos saudáveis comparando a FC na sua condição basal e final após o teste. Metodologia: Foram avaliados 52 homens e 52 mulheres com idade entre 20-80 anos. Foi analisada e comparada a FC inicial, final e um minuto após o TC6M. Resultados: FC inicial média foi 77 ± 16 bpm (homens 73 ± 16 bpm; mulheres 82 ± 16 bpm). FC final média foi 111 ± 17 bpm, homens e mulheres apresentaram 107 ± 12 e 115 ± 21 bpm, respectivamente (p < 0,0001). A FC média aferida um minuto após o TC6M foi 86 ± 13 bpm, sendo que os homens apresentaram 85 ± 14 bpm e as mulheres, 88 ± 12 bpm (p < 0,0001). Conclusão: A frequência cardíaca de indivíduos saudáveis medida 1 minuto após o TC6M se aproxima da FC inicial. Embora não tenha alcançado os níveis basais, essa rápida recuperação sugere que não seja necessário esperar 30 minutos para a realização do segundo teste em indivíduos saudáveis.

Descritores: Frequência cardíaca; Teste de caminhada em seis minutos; Esforço.

Biografia do Autor

Diego Alves Saldanha, Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Felipe Cortopassi, Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Yves Raphael Souza, Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Patricia H. Frasson, Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Graduação em Fisioterapia. Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Diego Condesso, Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Bianca Figueira, Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Rogério Rufino, Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Cláudia Henrique Costa, Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Kenia Maynard, Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pneumologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2017-12-08

Edição

Seção

Artigos