Quando introduzir o tratamento farmacológico na pré-eclâmpsia

Autores

  • Saulo D. da Silva
  • Barbara A. Louback
  • Denise L. M. Monteiro
  • Alexandre J. B. Trajano
  • Nilson R. de Jesús

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.19240

Resumo

Sabe-se que cerca de 10% das gestações cursam com hipertensão arterial, o que representa a primeira causa de mortalidade materna no Brasil. A pré-eclâmpsia é condição sistêmica que se manifesta clinicamente com o aparecimento de hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação, em mulheres previamente normotensas, associado à proteinúria. Não há consenso na literatura sobre a conduta farmacológica mais adequada e tampouco se há vantagens em usar fármacos anti-hipertensivos nos casos de pré-eclâmpsia. Sendo assim, este artigo busca reunir informações de pesquisa em bancos de dados, como Cochrane Library, Medline (por meio do Pubmed), Google acadêmico e SciELO, a fim de revisar a conduta proposta atualmente para o tratamento anti-hipertensivo de manutenção da pré-eclâmpsia. As mais usadas são aquelas que não trazem riscos ao binômio materno-fetal ou seus riscos são mínimos, como a hidralazina, nifedipina, alfa-metildopa e labetalol. Contudo, concluímos que não há conduta padrão e, sendo assim, a escolha do medicamento vai depender da experiência de cada obstetra e da rotina adotada para aquele serviço.

Descritores: Pré-eclâmpsia; Anti-hipertensivos; Gravidez.

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Publicado

2015-12-30