As representações sociais de enfermeiros de clínica médica sobre cuidados paliativos oncológicos

Autores

  • Virgínia X. P. da Silva Faculdade de Enfermagem. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Raquel de S. Ramos Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Rosangela G. de A. Mariz Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Olga V. da S. Oliveira Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Lailah M. P. Nunes Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial. Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
  • Érick I. dos Santos Programa de Doutorado em Enfermagem. Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
  • Antonio M. T. Gomes Programa de Pós-Doutorado em Enfermagem. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.17926

Resumo

O presente estudo refere-se a um processo de investigação sobre a representação social dos enfermeiros de clínica médica sobre cuidados paliativos oncológicos. Nossos objetivos foram analisar as representações sociais dos enfermeiros de clínica médica não especializada sobre o paciente em cuidados paliativos oncológicos; e descrever as representações sociais dos enfermeiros de clínica médica sobre o paciente oncológico em cuidados paliativos; discutir as repercussões desses achados no cotidiano da assistência dos pacientes com câncer em cuidados paliativos. Estudo qualitativo, pautado na Teoria das Representações Sociais, realizado com 15 enfermeiros que atuavam nas enfermarias do Serviço de Clínica Médica, por meio de entrevista semiestruturada, analisada através da análise de conteúdo temática. Os dados apontam que a representação social destes enfermeiros era, predominantemente, de teor negativo, por meio dos termos morte, finitude, terminalidade, dor e sofrimento, questões contrárias à filosofia dos cuidados paliativos. São necessárias atividades de capacitação na área e ampliação do debate sobre o tema na intenção de promover melhorias na assistência prestada aos pacientes.

Descritores: Educação em enfermagem; Neoplasias; Cuidados paliativos.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015;14(Supl. 1):42-49

doi: 10.12957/rhupe.2015.17926

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Publicado

2015-08-31