Gravidez em mulheres acima de 34 anos no Brasil – análise da frequência entre 2006 e 2012

Autores

  • Eduardo C. Teixeira Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.
  • Hyder M. Gurgel Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.
  • Denise L. M. Monteiro Disciplina de Obstetrícia. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
  • Danielle B. S. Barmpas Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Alexandre J. B. Trajano Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Nadia C. P. Rodrigues Disciplina de Epidemiologia e Bioestatística. Departamento de Tecnologias da Informação e Educação. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.16214

Resumo

O objetivo do estudo é avaliar a frequência de gestação em mulheres com idade superior a 34 anos no Brasil e as relações entre as diferentes faixas etárias e regiões. Trata-se de estudo epidemiológico descritivo, com desenho transversal, realizado por busca no banco de dados público do governo, Tecnologia da Informaçãoa Serviço do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foi observado aumento da proporção de partos em mulheres acima de 34 anos no Brasil, de 18,1% entre 2006 e 2012. O maior aumento ocorreu no grupo entre 35 e 39 anos, sendo mais significativo nas regiões Sudeste (21%), Sul (18%) e Centro-Oeste (25%). Por outro lado, nas gestantes de 40 a 44 anos, o aumento ficou restrito às regiões Sudeste (7%) e Centro-Oeste (8%). A gestação em mulheres acimade 45 anos apresentou a maior queda no período: 38% na região Norte, 30% no Nordeste, 11% no Sudeste e 20% no Sul; somente no Centro-Oeste houve aumento (2%). Podemos concluir que vem ocorrendo mudança no perfil epidemiológico das gestantes no Brasil em relação à idade, com aumento progressivo da idade materna e maior representação percentual de gestantes com idade superior a 34 anos.

Descritores: Gravidez; Idade materna; Gestação de alto risco.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015; 14(1): 6-11

doi:10.12957/rhupe.2015.16214

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Publicado

2015-03-31

Edição

Seção

Artigos