Vertigem e migrânea

Autores

  • Flavia P. Fleming Serviço de Otorrinolaringologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Norma R. P. Fleming Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.14997

Resumo

O objetivo desta revisão é juntar dados atualizados da literatura sobre a prevalente associação entre vertigem e migrânea.Vertigem e migrânea são muito prevalentes na populaçãoem geral. Então podemos imaginar que seria grande a chancede coexistirem em um mesmo paciente. Vertigem tem umaprevalência ao longo da vida de 7% e migrânea de 16%. Achance de coexistirem ao acaso seria de 1,1%, porém um estudomostrou que, na verdade, essa coexistência é de 3,2%. Issomostra que há uma íntima relação entre vertigem e migrânea,estando associadas em diversas patologias como vertigemposicional paroxística benigna, cinetose, doença de Ménière,vertigem paroxística benigna da infância, migrânea vestibular,entre outras. Vamos abordar cada assunto discutindo tópicoscomo epidemiologia, clínica, critérios diagnósticos disponíveise atualizados. Ainda há muito que se estudar em vertigem emigrânea, principalmente em ciência básica, como mecanismosfisiopatológicos para se descobrir etiologia, opções paratratamento e muitos outros mistérios.

Descritores: Vertigem; Tontura; Enxaqueca sem aura; Enxaquecacom aura; Transtornos de enxaqueca; Cefaleia.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015; 14(1): 42-46

doi: 10.12957/rhupe.2015.14997

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Publicado

2015-03-31

Edição

Seção

Artigos